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Nossos passos vêm de longe - Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha

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A precarização do trabalho, a violência e a opressão têm rosto de mulher, de mulheres negras. São elas que amargam os salários mais baixos e lideram as estatísticas de violência sexual, muitas vezes desde a infância. Para uma sociedade verdadeiramente livre e igualitária, a libertação deve vir primeiro pelas mulheres negras.

Em 1992, ocorreu o I Encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas na República Dominicana. Pela primeira vez, mais de 300 representantes de diversos países estavam reunidos para ouvir as mulheres que trouxeram à tona a discussão sobre o machismo vivenciado pelas mulheres negras, agravado pela interseção com o espaço em que viviam e pelo peso do colonialismo sobre seus corpos. Duas décadas depois, a então presidenta Dilma Rousseff instituiu o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Essa data nos leva a refletir sobre o nosso compromisso na formação de uma luta anti-imperialista, antirracista e feminista. Que a universidade possa ser espaço chave de discussão para superarmos as profundas desigualdades de oportunidades marcadas por raça, classe, gênero e efetivarmos o combate ao racismo nas instituições públicas de ensino.

Nós podemos! Pois, como diz a célebre frase de Jurema Werneck “Nossos passos vêm de longe” então, pensemos em emancipação.

Essa luta é luta da Sinduece!